Um príncipe persa e seu mundo

E que príncipe, huh...

E mais uma vez Hollywood adapta um jogo para as telonas. Como sempre, ficamos muito receosos com isso, e muitos desaprovaram o ator escolhido para viver o Prince, ainda mais com a Disney como distribuidora e Jerry Bruckheimer como produtor (sim, o mesmo de Piratas do Caribe).Ainda bem que desta vez Hollywood acertou.

Uma comparaçãozinha do Prince e do Dastan (nome dado ao príncipe exclusivamente pro filme)

Jerry Bruckheimer, o produtor filho da puta - diga-se de passagem.

Prince Of Persia não só ficou bem adaptado como também prende o espectador do início ao fim sem hesitar. Você não consegue nem pensar em ir ao banheiro ou piscar com medo de perder alguma cena. Os efeitos especiais ficaram ótimos, quase perfeitos. QUASE. A adaptação dos atores ficou magnífica: Alfred Molina ficou completamente irreconhecível, Jake Gyllenhaal, à princípio não era de agrado nenhum dos fãs, se encaixou perfeitamente bem no papel do Prince, com direito a cabelo grande e barba mal-feita. E o que dizer de Gemma Arterton? Ficou perfeita como a arrogante, convencida e metida princesa de Alamut.

Dastan (Jake Gyllenhaal) e Tamina (Gemma Arterton) numa cena de fuga.

O roteiro teve algumas mudanças singelas que, novamente, à princípio, não agradaram os fãs, pois com essas mudanças na história vieram mudanças no figurino e na volta do tempo quando apertada a jóia na adaga. Muitos reclamaram, e outros chegaram a apenas fazer um comentário breve mas cheio de rancor. Eu fui vítima dos dois.

Devo dizer que no começo eu também fiquei um pouco receosa, mas aceitei numa boa. Estava curiosa de toda forma pra ver algo relacionado a esse jogo incrível. A direção ficou por parte de Mike Newell, mesmo diretor do 4º filme de Harry Potter, Quatro Casamentos e Um Funeral, Amor em Tempos de Cólera e O Sorriso de Monalisa - no qual a irmã do sr. Gyllenhaal, Maggie Gyllenhaal, atua - , filmes que ele dirigiu espetacularmente bem.

Jerry Bruckheimer e Jake Gyllenhaal (Dastan)

Prince Of Persia é completamente diferente de outros filmes que ele já dirigiu - talvez tirando Haryy Potter e um sobre o Jovem Indiana Jones -, e por isso que fiquei um pouco receosa, uma vez que o diretor tinha tão pouca experiência em dirigir filmes do gênero, com muito mais ação e efeitos especiais. Ainda bem que ele não decepcionou muito.

O diretor Mike Newell e Gemma Arterton (Tamina) discutindo cenas.

O filme em si tem um conteúdo forte, as cenas de ação não deixam a desejar, na verdade, são os pontos fortes do filme, a história, apesar de um pouco escassa, foi bem explorada e as atuações foram incríveis. Em suma: um filme que vale a pena ser assistido quantas vezes você quiser.

Jerry Bruckheimer e sua análise.

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Trailer aqui.