Impressionante. Mesmo em 2D, eu fiquei de boca aberta.
A seqüência tão aguardada - afinal, foram 25 anos para fazer a continuação - finalmente saiu. Sei que muitos que estavam na minha sessão de cinema nem sonhavam em nascer a 25 anos atrás, mas assim mesmo, não deu pra perder nada. O filme ficou bem elaborado tanto para quem conhece o original, Tron - Uma Odisséia Eletrônica (1982) (nota mental: matar INVENTORES brasileiros para nomes de filmes gringos), quanto para quem está indo pro cinema ver esse mundo fantástico pela primeira vez.
Dessa vez, acompanhamos Sam Flynn (Garrett Hedlund), o único que restou da linhagem Flynn e herdeiro legal do mundo de Tron, embarcar nesse mundo tão tecnológico depois de receber um bipe de seu desaparecido pai, Kevin Flynn (Jeff Bridge). Eu não conseguia piscar. Não havia motivo pra eu piscar.
O filme prende do começo ao fim. Os efeitos visuais são incríveis e a história ficou bem desenrolada. Não ficou nada em aberto. Ao menos, foi o que pareceu. Vamos ver se eles acham algum motivo para continuar. Eu acho que já está bom, mas quem sou eu perto dos gananciosos de Hollywood?
O filme tem um visual espetacular e incrível de se ver, juntando com as incríveis atuações, acho que vai pra lista de favoritos. Jeff Bridge, não preciso nem comentar né? O cara já tem uma bagagem digníssima. Aliás, do elenco original, só estavam ele e Bruce Boxleitner, repetindo seus papéis de Kevin Flynn e Alan Bradley, respectivamente. Como sempre, Bridge manda bem. Tanto como Kevin, quanto como sua "parte do mal", Clu. Incrível.
Falando em Clu, foi usada a mesma tecnologia que usaram em Brad Pitt em "O Curioso Caso de Benjamin Button", em Jeff Bridge, mas não ficou tão boa aos meus olhos. Dá para ver claramente em algumas cenas que é CG, mas isso é irrelevante perto da atuação dele.
Jeff Bridge como Clu aos 30 anos e Garrett Hedlund como Sam, aos 27.
Jeff Bridge como Kevin Flynn na sua idade original, 61 anos, numa cena que me arrepiou.
Do time de Bridge, temos também as incríveis atuações de Garrett Hedlund, que faz seu filho, Sam, e Olivia Wilde, que faz Quorra, o programa que vive com Kevin no mundo de Tron. Não vou mentir, eu gosto muito do Bridge e sou fã louca do Hedlund, mas não gosto muito da Wilde. O que não foi empecilho para avaliar com olhar técnico a atuação dela. Eu acompanhei ela em House, mas foi em Tron que ela me convenceu. Garota, vou prestar mais atenção em você agora.
Olivia Wilde como Quorra observando uma conversinha básica entre Flynn pai e Flynn filho.
O resto do elenco não poderia ter sido melhor. Dei gritinhos de alegria quando vi Michael Sheen no filme - fã louca é #tenso -, e adorei a Beau Garrett como Gem. Não vou mentir que prefiro ela bem loira como no filme. Falando nela, a cena que ainda não saiu da minha mente tem ela. É bem simples, mas eu achei fantástica. É a cena da troca de roupa assim que Sam chega. A sincronização das moças responsáveis por explicar como proceder naquele mundo, com a finalização dela é incrível.
Sem contar, claro, a trilha sonora que está espetacular. Desde hits dos anos 80, que nos fazem entrar no clima do filme original, até sons atuais, como os quais o Daft Punk é responsável. E até a trilha do filme é marcante. Dá um gostinho a mais nos efeitos e nas cenas em si. Foi uma boa escolha. A trilha, em algumas cenas, antecipa o que está por vir, outras acompanha o ritmo de uma forma tão suscinta. Nunca vi um filme com uma trilha sonora tão marcante.
Um dos cartazes do filme, fazendo uma clara homenagem ao cartaz do original (abaixo).
Cartaz original, que aparece em uma das cenas. =D
Abaixo segue o trailer legendado.
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